Numa cidade onde o tempo é lento Onde os olhos pesam mais que o vento No meu quarto, um refúgio calado Conversava com ele, coração acelerado Mas de repente, passos fortes no chão Batidas na porta, como um trovão Meu medo gritou, fiquei sem saída E a porta cedeu na batida A porta arrombada, minha alma exposta Vergonha e medo em cada resposta O mundo lá fora julgando quem sou Mas aqui dentro, nada mudou Olhos queimando, o silêncio gritava O amor tão simples, mas ninguém aceitava Preocupação com o que iam dizer Mas quem se importa com o meu sofrer Hoje eu vejo que sou mais que essa cena Não carrego mais a velha pena Se abriram à força meu esconderijo Agora eu vivo sem pedir abrigo Não sou segredo, não sou vergonha Sou quem sou, sem medo, sem drama Se essa cidade não quer me aceitar Eu crio asas, vou voar A porta arrombada, minha alma exposta Vergonha e medo em cada resposta O mundo lá fora julgando quem sou Mas aqui dentro, nada mudou Não sou segredo, não sou vergonha Sou quem sou, sem medo, sem drama Se essa cidade não quer me aceitar Eu crio asas, vou voar A porta arrombada, minha alma exposta Vergonha e medo em cada resposta O mundo lá fora julgando quem sou Mas aqui dentro, nada mudou