Entre as pedras do meu canto ei de encontrar serenada Vestida de madrugada tenho certeza que inteira Uma florzita trigueira retovada de quebranto Toda enredada de encanto de perfume de laranjeira Entre as pedras do meu canto, canto bruto sim senhor Tenho espaço acolhedor para eternizar primavera Ergui no passo das eras o rancho mais protegido Em cada verso um abrigo para flor mais linda da terra Nem o vento insistente que já tocou o infinito Há de alcançar acredito o teu pendão delicado Pois bem sei que em teu costado haverá guarida e tanto Entre as pedras do meu canto flor do amor é que te guardo Nem o vento insistente que já tocou o infinito Há de alcançar acredito o teu pendão delicado Pois bem sei que em teu costado haverá guarida e tanto Entre as pedras do meu canto flor do amor é que te guardo Embora as pilchas surradas pela vivência campeira Bem sabe a Lua viajeira dos meus segredos dormidos Do que carrego comigo e não entrego a ninguém Se não aquela que vem para repartir meu sentido Se trago a estampa fechada embrutecida de campo Arquitetei o meu canto pedra por pedra um fortim Esperançando que ao fim germine junto às guitarras Se me faltarem palavras que os versos falem por mim Nem o vento insistente que já tocou o infinito Há de alcançar acredito o teu pendão delicado Pois bem sei que em teu costado haverá guarida e tanto Entre as pedras do meu canto flor do amor é que te guardo Nem o vento insistente que já tocou o infinito Há de alcançar acredito o teu pendão delicado Pois bem sei que em teu costado haverá guarida e tanto Entre as pedras do meu canto flor do amor é que te guardo Embora as pilchas surradas Ei de encontrar serenada A flor mais pura da terra