Olha como é bonita a vida Livre, pulsando nesse meu rincão Olha, a esperança vive, Virgem, na mata, entre o mel e o chão Dizem que a terra se engravida de Deus Gera, na primavera, os animais Entre sacis e curupiras, As saíras, os micos e os pardais Ah, Olha que a mata está ferida Sangra a hemorragia d'ambição Choram os sabiás e os tucanos Gelo futuro dos planos, Da vida e da floração Calma, Atlântica comovida Jesus já está de partida E encarna num mico-leão