Rural

Roça Nova

Eu vô pená pra quê, se a vida é uma só?
Uma sorte válida pra quem vem e vai
Uma esperança a mais, pra quem crê e corre atrás
Sem medo, sem complicar demais

Eu vô pená pra quê, se a vida é uma só?
Uma sorte válida pra quem vem e vai
Uma esperança a mais, pra quem crê e corre atrás
Sem medo, sem complicar demais

Rezam rezas, pregam preces, paguem seus erros
Com juros, à prazo, sonhando, sem medo e contaminado

Rezam rezas, pregam preces, paguem seus erros
Com juros, à prazo, sonhando, sem medo e contaminado

Se nóis é jeca mesmo, no mundo quem não é?
Da Bósnia à Nova York, Papagaio, do Sus, Maré
Luisburgo, Santana, São João, Urucrânia, Mutum, Manhuaçu

Ponde do Evaristo ou da Aldeia
Foi no Ponto do Silva que eu parei, pra prosear
Causo de butiquim, de beira de mata, de mata

Foi no Ponto do Silva que eu parei, pra prosear
Causo de butiquim, de beira de mata, de mata

De mata, de mata, de mata, de mata, de maê
De mata, de mata, de mata, de mata, de maê
De mata, de mata, de mata, de mata, de maê

Lêrêlarauê

Rural
Afoito no grito
No berro espero respiro acredito
Na simplicidade verdade caminho infinito
Chumbado no pasto no meio do mato
O amor nasce forte no tiro do amanhecer
Vem pra ver solidão já morreu
Tamo junto no abismo de prece
Na mesma promessa no encanto vazio
Vai ver somos isso só carne e osso
A sombra e o resquício de um mundo esquecido
Espero morrer, seja forte
Que a sorte não sabe quando acontecer
Deixa o dia nascer

Eu vô pená pra quê, se a vida é uma só?
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