Me perco em palavras Quando elas não representam O que eu realmente sinto O que eu realmente penso Hoje me vejo perdido No Mundo a minha volta O que é pra mim tão absurdo Para muitos pouco importa Justiça para quem? Justiça para que? Que o que justo para mim Não é o mesmo pra você! Justiça para quem? Justiça para que? A justiça de fato é cega Ou só vê por quem ela quer ver? A ordem e o progresso Não nos deixam pensar Além do que é possível De tudo com está E tudo é tão positivo, ao menos Da boca pra fora Mas pra tudo a nossa volta Justiça não tem hora