Chove chuva tempestade o pensamento Como o vento me relata a paz com o tempo Como é precioso ter Ter a luz que o barco guia Sobre as ondas que jogam água sobre a areia da vida No caminho a utopia Se esconde na frente de homens transparentes Sendo um livro aberto E o filho se senta em silêncio Junto ao pai que conhece a casa por dentro Mas a cauda de uma serpente pisada se volta em guerra E o mal não conhece a palavra perdão E o fim de um livro explica que não será como antes Estes tempos de nós em que existem guerra Chove chuva provas pedras sobre sombras Belas feras que enganam ante a regras Querem nos contradizer Tanto pregam leis e exercem bons costumes Que esquecem do seu firmamento Pois só brilham as estrelas Se o astro rei romper a linha do horizonte E se surgir a noite Velas eu não trocaria pelo brilho que surgia ao amanhecer Pela forma humilde de ser Não seria justo trocar a paz por ambição Sujaria meu coração