Sou negro, sou branco, sou índio, latino guerreiro Também brasileiro e trago comigo o sol da esperança No meu desespero Na magia do rito sagrado Meu corpo suado na dança das velas do fogo que arde O altar do meu peito rezou liberdade Mãe amada sou quase nada na terra gentil Idolatrada um tanto cansada chamada Brasil, Brasil Morena, mulata, cafuza, um tanto confusa Que mãe sertaneja não sofre consigo Cadê sues amigos de paz e peleja Quem canta comigo deseja saber algum dia Quem dividiria o fruto da terra Cantando alegria no meio de nós