África Sou fruto do seu ventre África. Berço de conhecimento Sofri, aprendi, convivi com a dor Mas exijo respeito, não falem da minha cor Óh mãe guerreira Seus filhos clamam amor Curem as almas doentes Respeitem o meu tambor Sobre lanças e correntes Um povo se faz presente Perdoai os filhos seus Clamando por liberdade, justiça e igualdade A fé se fortaleceu Ventos fortes trouxe a tempestade E a riqueza da escravidão Quanta maldade alheia Chega de opressão Oyê oyê ndandalunda que me guia A arte se faz presente na força da rebeldia Povos, raças e etnias Se misturam na Bahia Com axé no carnaval Com as cores da bandeira Minha estação primeira De cultura ancestral Lixo luxuoso nas vestes um tesouro De crença e religião Arte negra e nobreza História de fé e muita união Eparrey oyá eparrey oyá O giro da baiana deixa o vento te levar Verde rosa veste ouro É a mangueira a desfilar