A nossa Isabel bem colorida Com sua energia ancestral Venera o momo-rei, que é soberano Se integra todo ano ao carnaval Desfilando nesta bela passarela Canta para espantar o mal Com fé na festa mais descontraída Seu canto é oração tal qual zuela Amante fiel, não puritana Descortina o véu E se converte numa festa profana Mas se há uma eterna despedida Festeja a ida num alegre gurufim Não chora, se entrega à alegria Com fitas do nosso senhor do bonfim Laguidibá, patuá, cordão de guia Escapulário, rosário da virgem Maria Canta vila! Brilha, cintila Ilumina o povo a se esbaldar No maior folguedo popular Que se espalhou por além-mar O mundo vai girando, entra na gira De cabeça no gongá ou de joelhos no altar