[Enredo: Brasiléia Desvairada: A Busca de Mário de Andrade Por Um País]
Ê, Pirapora
Parnaíba que vai bem
Pirapora vale um conto
Parnaíba um conto e cem
Parnaíba um conto e cem
Parnaíba um conto e cem
Fechei o corpo no catimbó
No frevo, saudade só
Me embriaguei de carnaval
Me embriaguei de carnaval
Morada do samba
Oh, Brasiléia Desvairada
Onde a poesia fez morada
De cada lembrança escrevo a história
Batizada no samba de Pirapora
O tambor me chamou pra firmar no terreiro
Em cada verso, sentimento verdadeiro
Bordei um país de felicidade
Na voz da minha Mocidade
O tambor me chamou pra firmar no terreiro
Em cada verso, sentimento verdadeiro
Bordei um país de felicidade
Na voz da minha Mocidade
Sou dessa terra, filho da garoa fina
Onde a dura poesia me fez arlequim
Retalho de um delírio insano
Sagrado e profano, por tantos Brasis
Trilhando caminhos de crença e paz
Dourado é teu chão, ó Minas Gerais
Eu vi no traço genial
A arte barroca, um dom divinal
Jangadeiro ê, no banzeiro
No balanço navego teu rio-mar
Pra conhecer o teu sabor, Marajó
Tem batuque na gira do carimbó
Jangadeiro ê, no banzeiro
No balanço navego teu rio-mar
Pra conhecer o teu sabor, Marajó
Tem batuque na gira do carimbó
Baque virado, marimba na congada
Noite enluarada no maracatu da Casa Real
Fechei o corpo no catimbó
No frevo, saudade só
Me embriaguei de carnaval
Oh, Brasiléia Desvairada
Onde a poesia fez morada
De cada lembrança escrevo a história
Batizada no samba de Pirapora