No silêncio do quarto
Na mente clara
Uma tela nua
Diante dele
Uma terra intocada

Onipotência
De um reino vasto
O último era

Onipotência
Finalmente
Nosso último momento
Uma batalha de gigantes

Há em seu interior
Um coração magnífico
O último guerreiro
Que nunca desistiu
Que deveria avançar

O último momento
Em vestes nuas
Agora estamos aqui

Na terra do abismo
O último dia
Que sabíamos que chegaria
Na mãe terra

Alma corrompida
Retorce seu interior
Filhos condenados
Do Sol de satã

Tu brindas
Para o teu próprio leme
Maldito seja
Teu espírito morto

Senhor
Poder
Liberte-os
Em nome do grande coração

Uma jornada lenta
Para uma alma endurecida
Isso aconteceria
Tinha que ser
O curso da natureza

Onipotência
De um reino vasto
A última primavera

Onipotência
Finalmente
Nosso último momento
Uma batalha de gigantes

Um clarão de luz
Que lança esperança
Sobre um homem pobre

Que não sabe
O que habita dentro dele
Um sinal abençoado
De ruína

O último momento
Em vestes nuas
Agora estamos aqui

Na terra do abismo
O último dia
O curso da natureza
Nosso fim