Houve um dia, eu quis uma coleção Parei o país sem a permissão De nenhum ator, de nenhuma atriz Liguei o motor, forcei a matriz Sem qualquer pudor, larguei direção Não senti nem dor, fui ao coração Me senti maior, fugi da raiz O que houve, então? Houve um perdedor Hoje caminho entre os mortos e fantasmas E danço com espíritos meus Nunca houve um dia em que eu não tentasse Eu não saberia, nem que adivinhasse Como então fazer? Quanto arriscar? Comecei a ter que me desdobrar Hoje caminho entre os mortos e fantasmas E danço com espíritos meus Estamos sempre assim A representar Sempre a repetir O mesmo papel Como fez o primeiro Que um dia questionou E quis se libertar Dentro da previsão E trouxe um bando atrás Nunca mais parou Recebeu a cor Da culpa e da perdição Caindo do céu Pra dentro do chão Caindo do céu Pra dentro do chão Onde está o jardim Que um dia ouvi falar Será que passou e não vai Mais voltar Quando o filho pisou neste chão Não foi por mim Nem por você Provou ser por todos Sem exceção Não há um sequer Que não precise de perdão Não há um sequer Que não precise de perdão Houve um dia, eu quis uma coleção Parei o país sem a permissão De nenhum ator, de nenhuma atriz Liguei o motor, forcei a matriz Sem qualquer pudor, larguei direção Não senti nem dor, fui ao coração Me senti maior, fugi da raiz O que houve, então? Houve um perdedor Hoje caminho entre os mortos e fantasmas E danço com espíritos meus Estamos sempre assim A representar Sempre a repetir O mesmo papel Como fez o primeiro Que um dia questionou E quis se libertar Dentro da previsão E trouxe um bando atrás Nunca mais parou Recebeu a cor Da culpa e da perdição Caindo do céu Pra dentro do chão Caindo do céu Pra dentro do chão