Andando nas veias desta cidade Seus olhos nos postes, seus nervos tão fortes Eu piso em sua pele, passeio em seus recortes Eu finjo conhecer a história de você Eu vivo em você e nem sei o porquê Seu nome tem minha música E eu canto pra você Olho os seus cabelos molhados e negros Eu sou mais um filho seu Me cobre de chuva, chama o meu nome Não sou mais um que nasceu E quando eu me escondo Em suas esquinas Seu largo em desordem Sua Boca Maldita E tenho em pensamento a minha eterna amiga