Tu te escondes aos sábios e entendidos Que te procuram pelo caos sidéreo Mas revelas, sorrindo, teu mistério Aos pequenos, aos fracos e esquecidos Esses homens tão cultos e tão lidos Esse acadêmico de ar tão sério Desperdiçam, em vão, seu ministério No silêncio mortal de seus cabidos Mas se os pastores juntos fazem festa Tua presença ali se manifesta E na alegria, ó Deus, tu te descobres Pois sem discursos nem filosofias Tu vais chegando e logo te anuncias Aos simples, aos humildes, aos mais pobres