Senti A corrente, o açoite do opressor Perdi Alegria, esperança lançada à dor Tumbeiros cercearam a minha história Apagaram a memória, a identidade A dor cruzou o mar, Kalunga O monstro não vai devorar, Malunga Ninguém apaga o que é verdade Depois do oceano um mar de saudade Sou navegante de Iemanjá Pelas candeias de mamãe Oxum Se Santa Barbara relampejar, Eparrey Oyá Lua de Ogum O canto de Orin derrama sobre nós A fé que mora em mim, a cura em nossa voz Me leva Para África de novo Feito a Escola do Povo Num abraço ancestral Passado, presente, e futuro Pra ser mais escuro o nosso ideal Orin Alá canto sonhador Liberdade, resistência, Imperador Sou raiz que não se cala Alafiou Odara