Tristeza te consome
Como a ferrugem a um farol
E afasta o caminho
Trilhado com tanto suor
Homens atordoados
E o coração a embrutecer
Com tantos tapas na cara
Teu semblante tão árido
Que deixa a névoa ofuscar
A luz de sua aurora
Por todas as vezes
Que tivesse a ilusão
Que apenas a tua mão pudesse nos proteger
Ou que a tua voz sempre fosse nos acalmar
Quando os algozes
Viessem nos explorar
Vai pai, não podes desabar!
Que o meu amor a ti
Não foi o dinheiro quem comprou
Vai pai, não podes desabar!
Teus filhos te esperam
E tu nessa solidão
Vai pai, não podes desabar!
Que essa sua angústia não é singular
E no capitalismo ela não vai se acabar
Por todas as vezes
Que tivesse a ilusão
Que apenas a tua mão pudesse nos proteger
Ou que a tua voz sempre fosse nos acalmar
Quando os algozes
Viessem nos explorar
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