Duna branca, lua imensa, Maria deita nua e branda como as nuvens que a lua enleita. Duas tranças, uma flor e Maria enfeita suas mansas curvas cheias que a areia aceita. Era noite de verão, vi o amor nascer num sorriso seu. O luar me convidou, o mar nos temperou e ela me envolveu... Nessa rede ela prendeu minha dor civil, minha solidão. Nessa rede eu vi nascer minha liberdade. Tua rede, minha sede, e o amor te trouxe... Quero ver o mar salgando teu seio doce... E em cadeias de amor puro viver guardado... Joga areias do futuro no meu passado.