(Re-tro-boy) Fala quem põe a fartura na mesa (fala), nego Ela sabe que é nós Fala quem deixa a carteira quadrada, nego (então toma) Ela sabe que é nós Eu fiz dinheiro fora da favela, nego (toma) Mas voltei logo após Com um carro no nome e mó' peso no bolso, nego Ninguém nunca mais negou voz E se eu te falar que eu não tinha nada Eu não faço parte da sua laia Vários tão rico mas tão vazio São vinho barato numa taça cara Ele não é maloqueiro, eu sou maloqueiro Eu não posso viver de migué Eu sou o me'mo se tiver forgano de grife ou de havaianas no pé Foto com a mão na cara, eu não gosto de aparecer Se contenta em ficar parecido, porque igual nós cê nunca vai ser Muita labuta passada no tempo de luta pro menor poder crescer Vida, cê nunca deu nada Hoje é tão pouco que cê tem pra oferecer E o Retro com o relógio mais caro, os moleque não paga barato Viver uma vida toda na quebrada, dá até orgulho Tô' ficando enjoado, gastando mó' bala num tênis Dinheiro pra nós é água, se deixar parado é dengue E eu cheio de apetite, aqui ninguém compete O último que tentou, geral viu, virou meu carpete Alguns falam muito, eu só consigo olhar e dar risada Quem é bom de desculpa, normalmente, não é bom de mais nada Fala quem põe a fartura na mesa (fala), nego Ela sabe que é nós Fala quem deixa a carteira quadrada, nego (então toma) Ela sabe que é nós Eu fiz dinheiro fora da favela, nego (toma) Mas voltei logo após Com um carro no nome e mó' peso no bolso, nego Ninguém nunca mais negou voz E se eu te falar que eu não tinha nada Eu não faço parte da sua laia Vários tão rico mas tão vazio São vinho barato numa taça cara Ele não é maloqueiro, eu sou maloqueiro Eu não posso viver de migué Eu sou o memo' se tiver forgano de grife ou Fala quem põe a fartura na mesa (fala), nego Ela sabe que é nós Fala quem deixa a carteira quadrada, nego (então toma) Ela sabe que é nós Eu fiz dinheiro fora da favela, nego (toma) Mas voltei logo após Com um carro no nome e mó' peso no bolso, nego Ninguém nunca mais negou voz