Lhe chamavam de Tareco Porque o nome se perdeu Mal pra os outros não fazia Desde o dia que nasceu Se fez moço, se fez velho De mochila sempre à mão Levou vida de carancho Sem querência nem rincão Quando em vez aparecia Sem dizer donde saiu Vagalume já sem lume Lamparina sem pavio Ninguém sabe de onde veio Ninguém sabe pronde foi Levando coices da vida Levando vida de boi Teve o pão de cada dia Que o patrão do céu lhe deu Catavento já sem vento Que parou porque morreu