A pequena suburbana naquela periferia Uma simples vira lata no fundo da via láctea Sem nome sem dinastia Pois não é que essa vadia se pinta como distinta E ainda pensa e pondera ai quem me dera Sei lá… uma atmosfera Mas vejam, vejam só que a dita cuja É uma mera suburbana e dos ares que se dá E a pose com que se abana na brisa que ela mesma Criou pra se refrescar, pois esta louca cigana Ainda pensa e pondera ai quem me dera Sei lá.. Uma atmosfera Pelos ares os quasares querem ter O azul que nos teus mares dá-se a ver Como tanta doidivanas desejar Eles pedem muito menos sem ter mágoa Luz e brilho trocaríam para levar Uma simples e pequena gota d’água Mas, receio, no coito que ela se entrega Vai que afoita ela se esfrega numa ameba Lá naquela lamacenta mistureba E dispara um multiplicar sem regra Pois a vida é suicida e quando pega Não controla mais o barco que navega A pequena suburbana