Ridículo chorar Patético viver Paradoxal prazer Apologia do sofrer (Chorar é coisa do amor) Ridículo chorar (O amor, coisa do coração) Patético viver (O coração é do sonhar) Paradoxal prazer (Chorar este chorinho chorar) Apologia do sofrer (Chorar é coisa do amor) Ridículo chorar (O amor, coisa do coração) Patético viver (O coração é do sonhar) Paradoxal prazer (Sonhar este chorinho chorar) Apologia do sofrer (Leal), pagode, (fiel), tão doce, (ilusão), enganador (Não sabe quem não quer) Sincero (só), se fosse teria mais pudor (E nos sentir mulher) Mas rasga o coração (É só paixão) Que gosta de sofrer Lascivo, ele exalta a dor como o prazer Porém, nos laços dos martírios teus Ou nos lírios e delírios meus Somos a multidão Um simples coração Só, só Gritando no porão (Chorar é coisa do amor) Rir, rir, ridículo chorar (Amor, coisa do coração) Patético viver (O coração é do sonhar) Paradoxal prazer (Sonhar este chorinho chorar) Apologia do sofrer (Chorar é coisa do amor) Meu bem chora por mim (Amor, coisa do coração) Meu bem chora por ti (O coração é do sonhar) Soluço pra te ver cantar (Sonhar este chorinho chorar) Cantando, venho soluçar Mas, meninas, vocês souberam? Foi o pagode, foi o pagode, foi o pagode Esse alcoviteiro sem-vergonha, lascivo, que foi perverter Desviar, desatinar a cabeça do rei da Inglaterra Que largou a coroa, largou tudo, por causa desse pagode Esse facilitador de namoro E não respeita uma grande potência como a Inglaterra Que sujeito subvertedor, da ordem, do respeito e da lei! Até na Inglaterra Até na Inglaterra Ele destronou (aquele) um rei (Da sedução) Que por sua paixão Abandonou o trono (A corte) E a lei (Deixou de mão) Até Santo Agostinho Por amor (viveu) Foi sua presa (Pecado só!) E Deus para esperá-lo (Sentiu em si) Assistiu muita proeza (Carne e pó) No pagode (É carne!) Decoro (Senhor, tem dó!) Não tem o lugar (De ter em si) É useiro (Pecado e pó) Vezeiro Em ma-ma-ma-ma-ma-ma-ma-ma-maltratar