Pra que temer? Pra que temer? Pra que temer? Temer o quê? Pra que temer? Pra que temer? Pra que temer? Temer o quê? Como posso dizer que se foi Se tão aqui está? Como posso dizer que compreendo O que é de surpresa? Às vezes me sinto ferida Prestes a cicatrizar Às vezes me calo Por não poder aceitar Mas escrevo aqui Pra poder gritar Que o que sobra é amar Que pra ter paz Venha o compreender De que a vida é mais Do que se corre por aí E menos que você quer enxergar Pra que temer? Pra que temer? Pra que temer? Pra que temer? Temer o quê? Pra que temer? Pra que temer? Pra que temer? Temer o quê? Como aceitar se é tão distante O sorrir da dor Que eu pude vivenciar E agora não sei separar? E o medo, a agonia de sofrer Se gosto de estar vivo E os prazeres tocar? Tocar Mas escrevo aqui Pra poder gritar Que o que sobra é amar Que pra ter paz Venha o compreender De que a vida é mais Do que se corre por aí E menos que você quer enxergar Pra que temer? Venha fé! Venha fé! Venha fé! Venha fé! Venha fé! Venha fé! Venha fé! Venha fé! Venha fé! Venha fé! Venha fé! Venha fé! Venha fé! Venha fé! Venha fé! Venha fé! Venha fé! Venha fé! Venha fé! Venha fé! Venha fé! Venha fé! Venha fé! E me sirva uma xícara de café!