Vai andarilho vai No lombo do vento minuano Vai andarilho vai Jogando pra trás as melenas No tilintar de suas chilenas Saudando os tocadores Rufam no peito os tambores Da velha cepa caudilha Na alma a estirpe andarilha Na mala levando saudades Dos amores pelo mundo afora Dos lugares de outrora Que um dia ousou conhecer Para que um dia antes de morrer Pudesse cantar e dizer Meu mundo não tem fronteiras Para um andarilho não existem barreiras Nem homem que imponha limite Pois um gaudério nunca se omite E luta por liberdade União força e amizade