Quando o coração fica apertado Um braço de rio meio azulado Transborda em sua nascente E desce assim desgovernado Desse olho nacarado Feito estrela cadente Meteoro inesperado Solitário incandescente Língua de fogo brilhando na escuridão Que pôs todos os arcanos Escondidos pelos panos Soltos nas águas barrentas Do meu coração Que vão inundando as lonjuras Falseando e como as minhas juras De não me render à dor E as águas vão correndo à minha frente Na secura das vertentes Que procuram meu amor... Meteoro inesperado...