O Centurião voltou Não quero ouvir falar nele Haja quem lhe roa os ossos Haja quem lhe curta a pele Vem numa chaimite d´oiro Traz capacete de prata Crescem-lhe os cornos de toiro Numa cabeça de lata Nem D. Miguel em monóculo D. Maria a segunda Caceteiros só em Caxias Razão tem o Povo e muita Trago notícias do Norte Já o Povo se a levanta Forquilha e mosquete na mão Pela liberdade santa Maria sem número à frente Da fonte a água jorrou E mais ninguém os parou Desde o Nascer ao Poente Sem bandeira e sem posto Já fazem tremer o chão Trazem na boca um gosto De sabor a insurreição De pata ao léu não te picas Oh Portugal sem governo Daqui só arredo pé P´ra irem ao meu enterro