Espero, querida, com os versos que canto Trazer novo encanto ao teu coração Embora magoado eu não quero magoar-te Não quero acusar-te nem pedir perdão Em vista ao desprezo que tu vens me dando E aos poucos matando este trovador Permitas que eu diga, embora sofrendo O que que eu entendo que seja o amor O amor, minha querida, é nobre e sublime O amor não oprime, o amor não destrói Bem pelo contrário a verdade, querida É que em nossa vida só o amor constrói O amor não ofende, o amor não castiga Não ouve nem liga pra conversa à-toa O amor não condena, não fere e não culpa E a tudo desculpa, e a tudo perdoa O amor é um fluído da aragem divina É a luz cristalina de nosso interior É fé, esperança que a razão concebe Porque se recebe de Nosso Senhor O amor é prenúncio de um mundo risonho Não é mero sonho nem simples quimeras O amor é cantiga de doce acalanto O amor é o encanto de mil primaveras O amor, minha querida, além disso tudo O seu conteúdo é bonito demais É a seiva da vida que nutre ao namoro É um elo de ouro que une aos casais Por isso eu te peço, não parta esse elo Tão puro e tão belo que Deus nos legou Ou seja sincera e mande-me embora Que na mesma hora eu juro que vou