Meu ego está fora de si
Me olhei, não reconheci
Cê bota fé? Quem? Eu, ué!
Sou o que é e não é
É tanto zen
E ausência do eu
Tudo que eu pensava que era meu
Saiu, (Saiu, nem deixou recado) nem deixou recado
Eu sei
Procurei no lugar errado
Que desengano
Liguei pra mim
Tava ocupado?
Era engano

Aquilo mais parecia um eco (eco, eco, eco)
Se o que eu pensava logo o outro eu
Pensava em seguida
Eu tentava me centrar
Não conseguia
Mas como pode se a vida é uma só
Pra ser vivida? (Mas como pode? Se a vida é uma só pra ser vivida)
Se tá confuso
Assim sem saída
Eu vou chamar meu outro eu
Se você duvida!

Fui conviver comigo
Eu sei isso é difícil
Até eu me confundi no início
Eu é osso
Eu é ócio
Eu é isso
E foi virando vício
E assim que é
E vice versa (quem?)
(Eu ué, eu ué!)

Pra início e fim de conversa
(Pra início e fim de conversa)
Pra início e fim de conversa
(Pra início e fim de conversa)
(E assim que é)
(E vice versa)
Pra início e fim de conversa
(Pra início e fim de conversa-a-a-a)
(E vice versa)
(Pra início e fim de conversa-a-a-a)
Pra início e fim de conversa!
(Pra início e fim de conversa-a-a-a)
Pra início e fim de conversa!
Pra início e fim de conversa (a-a-a)