Nasceu num subúrbio operário
De um país subdesenvolvido
Apenas parte da massa
De uma sociedade falida
Submisso a leis injustas
Que o fazem calar
Manipulam seu pensamento
E o impedem de pensar
Solitário em meio a multidão
Sufocado pela fumaça
Rodeado pelo concreto
Perdido no meio da massa
Apenas caminhando
No compasso de seus passos
Seu grito de ódio
Ecoa pelo espaço
Sem esperança de uma vida melhor
Pois os parasitas, sugam o seu suor
Sem esperança de uma vida melhor
Pois os parasitas, sugam o seu suor
Sobrevivendo das migalhas
Que caem das mesas
Dos donos do papel
Dos donos do papel
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