Atráves da feia e velha janela, a Lua brilha com malicia
E no labiritinto da minha mente, convulssões da minha memória
Arrependimentos na realidade não assustam minha alma mas pensamentos acidos corroem meu cérebro
Acordado até o amanhecer para desaparecer como a escuridão
E eu fico aqui por horas comendo a minha alma com angustia
Meu corpo parece estar morto, mas minha mente queima com a morbidade
Paranoia prevalece nesses momentos, alquimia do ódio e do medo
Mas um fantasma ambicioso, poder, fortuna e glória

A noite é totalmente aberta pro meu reino - inferno
Aparições vem como a luz do dia morre - inferno
Eu não consigo controlar minha carne mortal tão fechada pro meu reinado
Eu desejo ter o poder para matar essa carapaça - inferno
Mas você cospe no espantalho que já está morto - inferno

Fico doente para punir a mim por ter chegado aqui
E pra esconder minha raiva meu sangue cai como lágrima da minha carne

Dente bate freneticamente em meus lábios, acordado no suor da noite
Queria não ter pensamentos por um minuto
Eu quero me estender perante uma casca de noz e dizer eu sou o mestre do mundo
Se eu não sofresse com esses horríveis pesadelos
Alma ácida trás lágrimas amargas, vampiros choram na eternidade
Encarando os sonhos destruídos, ilusões que morreram faz tempo
E o desejo de matar a humanidade, apagando a memória
O diabo que pegue todos eles, nenhum me ajudou
Seus olhos úmidos, seus corações choram, eu não quero a compaixão deles
E assim que eu me for
Não acho que sentirão minha falta por muito tempo