Preciso me reconhecer na Terra
Eu digo terra a tudo que me dá amor e base
Preciso me reconhecer no céu
E digo céu de plenitude
Vastidão sem eu algum
Só então precisamente sem ter pressa
Abrir os braços corpo e mente no abandono do dançar
Assim precisamente sem limite
A precisão que nos permite viver sem tanto precisar
Vou me reconciliar andando na chuva
Sem ter alguém ou mágoa alguma pra levar
Vou me encontrar aqui infinita e completa
Vendo o sagrado em tudo que se diz vulgar
Preciso me reconciliar comigo
Para em seguida então poder me abandonar
Preciso da precisão do lago e da garça
Para pousar com tanta graça já sem pensar
Vastidão sem eu algum
Só então precisamente sem ter pressa
Abrir os braços corpo e mente no abandono do dançar
Assim precisamente sem limite
A precisão que nos permite viver sem tanto precisar
Vou me reconciliar andando na chuva
Sem ter alguém ou mágoa alguma pra levar
Vou me encontrar aqui infinita e completa
Vendo o sagrado em tudo que se diz vulgar
Preciso me reconciliar comigo
Para em seguida então poder me abandonar
Preciso da precisão do lago e da garça
Para pousar com tanta graça já sem pensar
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