Tenho uma película de sol
Estou respirando celofane
Tenho um bronzeado pálido
Para oferecer à chuva
Quem é o árbitro
Quando o inverno joga bola?
Ficando sem tempo
De celebrar o outono
Saindo no carrossel
Saindo no carrossel

Tenho um chapéu de algodão
Para usar o ano todo
Tenho uma doença temporal
Que me mantém de ponta-cabeça
E os salgueiros
Estão lançando algum verde
Eu daria uma olhada
Mas a primavera parece um grito
Saindo no carrossel
Saindo no carrossel

Agora todas as estações correm juntas
E os dias do meio se foram
Sem as repetições do clima
Posso balançar meus dados
Não posso pular uma linha não, não, não, não

Tinha minha bicicleta subindo
Rodando e escalando
Os obstáculos do equinócio
Sobre portões de calor

Até números para tirar
E cursos para seguir
A procura de dias
Antes de perder a batida

Eu esbarrei em um gato preto
Bom gosto para todo o tempo
Seu sacudidor de marfim
Não pode derramar chuva

Estive viajando e buscando
Ainda sentindo falta do ritmo
Das mudanças que
Me faziam sentir bem

Encontrei pássaros em um cabo
Uma escura estação emplumada
Fluxo de tempo para a migração
Mas eles não voaram

Pedindo a cerejas e pêssegos
Para trabalhar em seus sotaques
Um compasso natural
Mas elas me enganaram bem

Estive correndo e fazendo malabarismo
Ainda sentindo falta do ritmo
Das mudanças que
Me faziam sentir bem