4.50 AM (Go Fishing)

Roger Waters

4.50 AM (Vá Pescar)

As cars go by I cast my mind's eye
Over back packs on roof racks
Beyond the horizon
Where dream makers
Working white plastic processors
Invite the unwary
To reach for the pie in the sky
Go fishing my boy!

We set out in the spring
With a trunk full of books about everything
About solar devices
And how nice natural childbirth is
We cut down some trees
And we trailed our ideals
Through the forest glade
We dammed up the stream

And the kids cooled their heels
In the fishing pool we'd made
We held hands and we exchanged bands
And we practically lived off the land
You adopted a fox cub
Whose mother was somebody's coat
You fed him by hand
And then snuggled him down
In the grandfather bed while I wrote
We grew our own maize
And I only occasionally went into town
To stock up on antibiotics
And shells for the shotgun that I kept around
I told the kids stories
While you worked your loom
And the sun went down sooner each day.

*Chapter six in which Eeyore has a birthday
And gets two presents
Daddy...come on dad
Eeyore the old grey donkey stood by the side
Of the stream and he looked at himself in the water
"Pathetic" he said, "That's what it is"
"Good morning Eeyore" said Pooh
"Oh" said Pooh, He thought for a long time

The leaves all fell down
Our crops all turned brown
It was over
As the first snowflakes fell
I realised all was not well in the camp
The kids caught bronchitis
The space heater ran out of diesel
One weekend a friend from the East
Rot his soul
Stole your heard
I said "Fuck it then

Take the kids back to town
Maybe I'll see you around"

And so...leaving all our hopes and dreams
To the wind and the rain
Taking only our stash
Left our litter and trash
And set out on the road again
On the road again

Bye Bye Daddy, Bye Daddy
You can bring Pearl she's a darn nice girl
But don't bring Liza

Ao passar dos carros eu volto minha mente
Para as sacolas nos suportes dos tetos
Além do horizonte
Aonde os fabricantes de sonhos
Trabalhando processadores brancos de plástico
Convidam aos incautos
A alcançar o sonho inatingível
Vá pescar meu garoto!

Saímos na primavera
Com o porta malas cheio de livros sobre tudo
Sobre dispositivos solares
Sobre a beleza do parto natural
Cortamos algumas árvores
E trilhamos nossos ideais
Através da clareira na floresta
Represamos o riacho

E as crianças refrescaram seus calcanhares
No lago de pescar que construímos
Seguramos as mãos e trocamos bandas
E vivíamos praticamente da terra
Você adotou um filhote de raposa
Cuja mãe era o casaco de alguém
Você o alimentou com a mão
E o acariciou
Na cama tipo vovô enquanto eu escrevia
Plantávamos nosso próprio milho
E só ocasionalmente é que eu ia pra cidade
Pra fazer estoque de antibióticos
E cartuchos para a arma que eu guardava
Eu contava estórias para as crianças
Enquanto você tecia
E o sol se arriava cada dia mais cedo

Capítulo Seis em que Eeyore faz aniversário
E recebe dois presentes
Paizinho.... vamos pai
Eeyore o velho e cinzento jumento estava ao lado
Do riacho e se viu na água
"Patético" ele disse, "é isto que é"
"Bom dia Eeyore" disse Pooh
"Oh" disse Pooh, Ele pensou por um bom tempo

As folhas todas caíram
Nossas colheitas ficaram marrons
Estava acabado
Enquanto os primeiros flocos de neve caíam
Percebi que nem tudo estava bem no campo
As crianças pegaram bronquite
O aquecedor de ambiente ficou sem diesel
Num final de semana um amigo do Leste
Que sua alma apodreça
Roubou seu coração
Eu disse "Que se foda então

Leve as crianças de volta pra cidade
Talvez eu te veja por aí"

E portanto... deixando todos os nossos sonhos e esperanças
À chuva e ao vento
Levando apenas nosso estoque
Deixando lixo e refugo
E partimos pra estrada de novo
Na estrada de novo

Bye bye paizinho, Bye paizinho
Você pode trazer Pearl ela é uma garota legal
Mas não traga Liza.