A cruz penetra
Neutraliza e viola
Meu nome é sua contenção e ordem
Perturbado, alimentado a força
Seu corpo é meu para retalhar
Eu, um ministro da corrupção

Pela coleira, a maldição e o cajado
Eu despedaço e trisseco
Exigindo a trindade da dor e da perversão
Assim na Terra como no céu
Pela coleira, o ódio e a podridão
Eu despedaço e trisseco
Exigindo a não-existência do homem e a destruição
Assim na Terra como no céu

Amarrado á uma carapaça
Espancado pela minha imagem
Sofrendo em êxtase divino, inteiramente meu
Louve a iluminada prostituta da Babilônia
Sofrendo em êxtase divino, inteiramente meu
Cordeiro espancado em uma polpa gloriosa
Pela fé eu justifico meus desejos infinitos

Uma ladainha de gritos sufocados
Picos eviscerados tão sedutores
Escute esta harmonia
Uma ladainha de gritos sufocados
Picos eviscerados tão sedutores
Contemple a farsa
Impedimento divino

Dogmas não interpretáveis
Esmagados contra seu crânio
Sujeite-se ao nosso objeto
Uma figura sem rosto e invisível como líder
Uma terrível piada que se tornou real e global
Nós imaginamos vaginas fictícias
Como nosso justo álibi
Para foder o mundo

Nossa guerra está á solta
Nossas prostitutas estão á solta
Ainda assim, continuamos em negação
Ao rejeitar eu me conecto
Para conter o insano
Para reinar o insano