Para todos aqueles que clamou em alta voz
Mas cujas lágrimas nunca foram ouvidas
Por questionar um pai todo-poderoso
De um mundo paradisíaco distanciado

Amados ele foram submetidos
Os escritos sagrados assegurados
A cruz de ouro manchado de sangue inocente
Mas ainda estão em um céu

Queimando, mas sorrindo
Não é medo, mas cheio de orgulho
Sabendo que só a morte poderia purificá-los
Das razões pelas quais todos morrem

Para todos aqueles que morreram

Para todos aqueles cuja grande beleza
Sensibilizada suas torturas para raiva
E para todos aqueles cuja grande feiura
Fez o mesmo

Para todos aqueles que gritorão em vão
Por misericórdia na prateleira
Mas quem morreu nu em desprezo
Não é vergonha

Queimando, mas sorrindo
Não é medo, mas cheio de orgulho
Sabendo que só a morte poderia purificá-los
Das razões pelas quais todos morrem

Para todos aqueles que morreram

Implorando por sinais misericórdia de culpa
Corpos nus quebrados na roda
Lágrimas assinam a confissão
Com lábios de sangue encrustado selados