Quando me esgueirei até os portões
E desenhei atrás das pedras
As contorcidas árvores enveloparam
O manto em volta dos meus ossos

Olhando através da névoa da noite
Eu arrastei-me através do feno
Para tentar encontrar o totem
Na toca do Warg cinzento

Os congelados guardas da floresta
Os segredos que ele criou
Seu espírito está em cada galho
Seu perfume infesta o assombro

Seu uivo cortou o ar parado
Seu clamor até as estrelas
O ladrar penetrante de sua raiva
Rasgou a batida para fora de meu coração

Para a entrada
Eu espreitei pelas sombras
Eu podia ouvir sua respiração
Rastejando entre os túmulos

Silenciosamente, minha adaga deslizou
De sua bainha gelada
Sua boca sangrenta emergindo
Suas mandíbulas pendiam por baixo

Como aqueles que cobiçaram antes de mim
Minha mente sempre foi atraída
O totem atraiu meus sentidos
O Warg cinzento atraiu meu medo

Seus olhos miúdos examinando-me
Seu quadril quebrantado foi levantado
Elevando sua pata estilhaçada
Ele me atingiu em um deslumbramento

E com sua mandíbula aberta
Ele me jogou ao chão
E como ossos esquecidos
Permaneço aqui para todo o sempre