Nuvens cinzentas cobrem o céu
Meu ser está cheio de saudade

O céu se abre novamente
Sobre minha clareira escura

A chuva fria cai
No meu corpo perdido
Se infiltrando em meu interior
Fornecimento de sangue-frio e diluído

O frio traz lembranças
De sangue, morte e glória
A chuva traz sonhos
De uma nova era atemporal

Este corpo sem vida
Esfolado pelo aço e pelo tempo
Apunhalado profundamente pela traição
Como mil espinhos

Tristeza e ódio sem fim
O convite frio e silencioso da morte
A chama moribunda da vida
Entre a morte e a vida

Eu sou apenas uma sombra
Vagando entre vagas lembranças?
Nascido da minha solidão
Minha chama moribunda
Morrendo como o doce
Noite ao amanhecer
Quando os raios do Sol
Banir a luz das estrelas

Sombras silenciosas de tempos passados
Acenda brasas de cinzas velhas
Cacos escondidos de esperança
Nos sonhos dos mortos