Sou a margem de um rio na cheia
Sem fim, me cobre e descobre
Como se eu fosse um balanço
Balançando sobre meus quadris
Branco e cansado, como você - que me segue
Escorregando entre meus passos
Sou pedras dentro de você - dentro de mim
Se não é voce a mover-las
Como se eu nao fosse nada
Como se eu fosse água dentro de água

Sem peso, sem fôlego, sem respiração
Me envolve e me conturbando
Então me seca e e vai embora
Voce retorna e então me molha
E te seca e volta a ser minha
Sem peso, sem fôlego
Eu não sou margem sem você

Diga-me agora
Diga-me como eu deveria viver sem você
Quer fazer o favor de me dizer agora
Diga-me como eu deveria viver sem você

Se brilhando em silêncio, permanece acesa dentro de mim
Se queimando e não morrendo, voce remanda e me acende
Pare de me queimar!
Dentro e fora, fora queima
E te consome e vai embora
Pare de me queimar!

Me apreteja e te relaxa e me consome e volta
(Saia
Sou eu ?
Saia
Sou eu ?
Pare de me queimar!
Saia
Sou eu ?
Saia
Sou eu ? Não!
Quer fazer o favor de me dizer agora
Diga-me como é que eu vou viver sem você
Não, por favor, não me diga agora (me toque)
Diga-me como é que eu vou viver sem você
Não
Por favor
Não