Sou do Paraná, vim de Apucarana
Atravessei Xavantes na Sorocabana
Cheguei em São Paulo, já faz três semana
Na casa dos tios em Vila Mariana
Pra gozar os carinhos da prima Suzana
Titio é mineiro, titia é baiana
A priminha é paulista, tem uma cor bacana
É um pingo de orvalho quando cai na grama
É a flor mais linda que tanto me ama
Eu não posso ir embora e deixar a Suzana
Fui pra Mato Grosso, lá pra Aquidauana
A priminha foi junto na besta ruana
Pros mato-grossense nós deixemo a fama
Mesticinho arisco da guampa cabana
Dava berro no laço da prima Suzana
O titio tá bravo igual caninana
Tá me perseguindo e quer me pôr na cana
Já comprou um Schmidt e faca lapiana
Priminha me ama e não desengana
Eu prefiro morrer, mas não deixo a Suzana
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