Por não saber compreender
Impugnar certas questões
Meu coração tem espinhos
Mas é como a flor, a espera de um amanhecer
De um novo dia que virá
Ou de um jardim onde ela possa
Em paz desabrochar
Por não conter a incursão
Que me tortura por saber
Meu peito quer desabafar
E há tanta coisa pra dizer
E libertar-se de uma vez da tirania
E não sofrer, pisar o solo de verdade
Com liberdade pra viver
Sem precisar se amedrontar
Nem precisar se esconder
Antes que o tempo passe e em vão
A gente sofra até morrer
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