Andando no escuro e muito rápido
Num mesmo ritmo, achando o máximo
Nem tudo é tudo
A estrada é reta, longa e sem a contramão
É o que pensava nesse plena escuridão
Um estrondo forte, fez rodar
Sem parar, sem parar
Se viu no ar, depois na terra, enfim no mar
Passando um filme que sacou não mais viver
Todos choravam, nem paravam de olhar
Ele queria, enfim, tentava levantar
Ou levitar
Ele se achava certo em todo lugar
Vestia um anjo, mas não sabia rezar
Achou a sorte em outras vezes que outros não
Tiveram a mesma que achava ter demais
Enfim as vezes tudo tem uma razão
O acaso é tragédia pra essa dimensão
Nem tudo é mágico ou absurdo
Nem tudo é vago ou é tudo
Nem tudo
Que seja, que seja o que quer
Que seja, o que é bem mais
Que seja, que seja o que quer
Que seja, o que é bem mais
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