Diga-me uma coisa, diga-me só uma
Que as horas passaram e se tornaram minutos
O tempo avança e os sonhos mudam
Que os garotos choram enquanto outros vão para festa

Diga-me uma coisa, diga-me só uma
Diga-me que sem Deus não parecem mais que mortos
São como as ondas que o ventos leva
Como aquela pluma que estar perdida no céu

Diga-me uma coisa, diga-me só uma
Que eu não sou nada se teu amor não estar no meu rumo

Diga-me, diga-me, diga-me, diga-me

Acreditando ser tudo, sou como um burro
Na tentativa de entender me perco
Corro e tropeço, sonho e acordo
Grito e meu som se perde no silêncio

Subo a montanha acreditando em te encontrar
Mas me encontro só

Diga-me uma coisa, diga-me só uma
Sem ti não sou nada se o seu amor não estar no meu rumo

Sei, sei que não sou nada
Sou areia do deserto
Que se leva o vento
Não, não quero esse inferno

Tu, final dos meus tormentos
Vem, te convido a ser meu dono
Luz, que ilumina minha trilha
Sol que queima assim meu medo

Essa é a hora, esse o tempo
Existe um caminho que com certeza vai pra o céu
Não seja tão burro, em frente ao privilégio
Este é o momento e se acaba os minutos

Cada dia que passa isso é mais absurdo
O mundo sem Deus, isso seria um insulto
Diga-me uma coisa, diga-me só uma:
Sei que não sou nada se seu amor não estar no meu rumo

Diga-me que você quer chegar até a meta
Ser um cantos, um atleta, não sei
Que seus problemas não afetem seu tema
E que a chuva não apague seu amor

É verdade que você quer saber do poeta
Do criado, do amigo, o fiel
Sei que não há outro caminho
Te digo, caminho ao céu é minha rota