yo quería que lo nuestro
fuese más que una costumbre
yo quería conocer cada repliegue de tu ser
recorrerte más allá de las fronteras de la piel
¿cuántas noches en tus brazos he llorado hasta dormirme?
¿cuántas veces en tu muro de silencio me estrellé?
porque nunca te tomaste la molestia de entender
y todavía yo me pregunto por qué camino se llega a ti
y qué nuevo idioma puedo inventarte para que un día
me quieras oír
muchas veces he intentado hacerme fuerte y olvidarte
me da rabia porque casi se perdió mi dignidad sin embargo
como un títere me dejo manejar
y todavía yo me pregunto por que camino se llega a ti
vivo muriendo muertes pequeñas y esta agonía no tiene final
sé que te pierdo y tengo miedo
si no es contigo, no quiero vivir
ah, ah, ah, ah, ah, ah…
Eu queria que o nosso
fosse mais que um hábito
Eu queria conhecer cada parte do seu ser
percorrer pra lá das fronteiras da pele
Quantas noites em teus braços
eu chorei até domir?
Quantas vezes em teu muro de
silêncio eu estrelei-me?
porque nunca você tomou o
incômodo de entender
e contudo eu me pergunto por qual
caminho chega-se a ti
e que novo idioma posso invertar
para que um dia queira-me ouvir.
Muitas vezes tentei fazer-me forte e
te esquecer, me dá raiva porque
quase contudo perdi minha dignidade
como um marionete deixo-me dirigir
e contudo eu me pergunto por qual caminho
chega-se a ti, vivo morrendo pequenas mortes
e esta agonia não tem final
sei que te perco e tenho medo
se não é contigo, não quero viver.
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