Todo pranto em verso e prosa
Que então canta o trovador
Salta aos olhos da morena
Como prova de amor
Eu também tenho um poema
Canto do riso ou da dor
Mas, morena, com que tema
Posso eu lhe ter valor?
Quero dizer tanta coisa, morena
Sobre poemas, cantigas de amor
Peço desculpas se a prosa é modesta
Seresta de um amador
Cante comigo os seus versos, pequena
O tom da viola revela uma dor
Negras cascatas me lembram Iracema
Dilema de um trovador
E se ao acaso o teu rosto em cena
Me implorar um sorriso, uma flor
Quero dizer que te amo, morena
No canto do riso ou da dor
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