Uma paisagem forjada em sangue
E crepúsculo submerso pela escuridão
As cinzas assobiando no chão
As sombras do silêncio, a palidez

O coro amaldiçoado há muito tempo
O reino profano, lealdade esquecida
Sabedoria noturna, iluminação
As últimas luzes brilhantes, as orações finais

Despertado e faminto, levante as espadas da condenação
Os enfraquecidos e os fracassados, abraçam seu demiurgo

Luzes brancas abandonadas, mortas neste enterro
O caminho do mal além do universo

Os caídos, reunidos vêm vingança
Os guerreiros, os poderes agora retornam
Chamas negras queimando no cosmos
Todos os sofrimentos desaparecem na eternidade

Suporte as luzes futuras
Levante tua lâmina amaldiçoada
Traga de volta teus gritos do passado
Avance com chamas internas
Olhe para o sinistro
Renda-se ao seu medo
Recue diante do fogo do inferno
Lamente no esquecimento

Venha adiante, ó fracos
O crepúsculo se foi, a noite agora chega
De joelhos e de bruços
Cortaremos suas carnes e provaremos seu sangue

Noite avermelhada, oh prazer obscuro
Cheire a morte de sua mente aleijada
Afogando a carne, oh respiração sufocada
Sinta o toque da brisa congelante

Marchando para o infinito
O lado noturno, as luzes negras, a toda-poderosa
Tempestade de caos me varrendo
Nos liberte, nos abrace, eu morro por