Tempestade gentil, silêncio trovejante
Força inferior, calma descontrolada
Ao contrário de vital, lógica, caos, lógica

O tom da ascensão do seu nascimento
A batida descendente de um coração
Repetindo infinitamente
Uma visão deixou tudo claro
A ordem atacou a superfície
Onde o caos era a norma
Tinha havido sempre um equilíbrio?
Certamente não
Nesse lugar reside a beleza

Foi sólido
Ainda mudando sempre
Isso era diferente
Ainda o mesmo
Então me tornei faminto por energia

Era palpável
Mas inalterado
Era diferente
Mas o mesmo
Então me tornei faminto por energia
Me tornei faminto por energia

A canção da sua alma vai se curvar
As notas que estão nesse buraco se derreterão
Rasteje para longe da ciência
Uma terra de sonhos se você ousar
A desordem se prende aos limites

Fomos mandados ficar longe
Era tudo diferente, não era o mesmo?
Nesse lugar reside a beleza

Era palpável
Mas inalterado
Era diferente
Mas o mesmo
Então me tornei faminto por energia

Era palpável
Mas inalterado
Era diferente
Mas o mesmo
Então me tornei faminto por energia
Me tornei faminto por energia

Como não houve testemunhas
Não havia nada a ser dito
Como nada pôde ser agarrado
A história poderia não revelar
Substituindo os elementos da raiva
Medo, ansiedade, ódio, desespero, remorso

Então fuja de tudo que se prende ao medo
Exposto agora, torne-se tudo que despreza
Deixe os ecos tornarem-se as respostas
Retorne para todos os gritos
O último ataque agora é sem palavras
Então o silencio dói de se ouvir
Era tudo sempre palpável, pra nunca mudar?
Lá dentro reside a beleza

Era palpável
Mesmo que inalterado
Era diferente
Mas igual
Então me tornei faminto por energia

Era palpável
Mesmo que inalterado
Era diferente
Mas igual
Então eu me tornei faminto por energia
Eu me tornei faminto por energia