A minha gente nas procissões
Na extensa fila dos seus cordões
Sentindo frio de madrugada
Numa calçada chamada Brasil.
A minha gente nas lotações
Se afunila nos quarteirões
Seu desafio, seu tudo ou nada
Depauperada, suada e febril
A minha gente na soleira
E na fileira pra um dia talvez
A minha gente na ciranda
Ou vê se anda ou perde a sua vez
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