Estou
Sentado em seu banco dos réus
Acusações caem do céu
Em seu cenário todo armado
Este é o meu papel
Mas não sei ser mais um ator
Fingindo ser o que não sou
Sua lei me sufoca
Mas a Verdade libertou
Sei pra onde vou
Não vou me prender
Aos seus preconceitos tão vãos
Eu sei o que sou
Não vou me vender
Eu sou muito mais do que pode ver
Se o réu é o juiz
Qual é o seu veredito?
Declare-me
Culpado de não ser você
Ouça a sentença
O martelo vai soar
Julgue em seu júri
Logo vai te condenar
Eu sou
Real em um mundo surreal
Sou a insurgência, sou o caos
Em seu universo de mentira, artificial
No espelho, tudo é só vaidade
Não há nenhuma novidade
Tudo que se vê passa
Mas não passara a Verdade
Sei pra onde vou
Não vou me prender
Aos seus preconceitos tão vãos
Eu sei o que sou
Não vou me vender
Eu sou muito mais do que pode ver
Se o réu é o juiz
Qual é o seu veredito?
Declare-me
Culpado de não ser você
Ouça a sentença
O martelo vai soar
Julgue em seu júri
Logo vai te condenar
Se o réu é o juiz
Qual é o seu veredito?
Declare-me
Culpado de não ser você
Ouça a sentença
O martelo vai soar
Julgue em seu júri
Logo vai te condenar
Logo vai te condenar!
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