(LARINHX, te amo)

Separo os reais dos falsos, separo o joio do trigo
Serve pra putas, pra notas, pra bofes, pra falsos amigos
Sua maldição é morrer só ouvindo
A arte de gente que anda comigo
E sobre acesso, elas sabem, ou acham saber que eu consigo
Correndo na praia juntinho
Tu é galinha, que pena, se eu soubesse antes, eu tinha te comprado milho
Pra que dar poder de escolha pra alguém que vai falhar contigo?
Milena, acorda, tu já sabe disso
Essas vadias só mentem
Acho melhor eu tapar meu ouvido
As energias não mentem
Acho melhor eu tapar meu umbigo
Achei um novo abrigo
Passei a faca e cortei quem não fechou comigo
Agora eu só faço eternos colegas
(Eu) não quero novos amigos
A vida tentou me ensinar sobre isso
Tempo que eu não concordava, pra mim, foi um tempo perdido
Entre águias, você é uma presa se tá em outro ninho
Quem mais me doeu de cortar foi meu primo
Que foi por outro caminho
Agora não entende porque ele não anda comigo
É hora de fechar o ciclo, hora de elevar o nível
Pra acompanhar a mudança, a vida me mandou Enrico
A gente transando é tão lindo, tive que gravar um vídeo
Desculpa por mandar o vídeo
Às vezes a vida é um filme e eu sou uma atriz no Vale do Silício
Rimando como se a minha vida dependesse disso
Rimando como se a minha vida dependesse disso

E o que são falsos amigos se ninguém é bom ou mal?
É só o carma, eu sou o carma
E o que é correr perigo na mão de falsos amigos
Se pra cada rima minha é um trauma?

E ninguém liga pros seus traumas
Ninguém liga pros seus, yeah
E ninguém liga pros seus traumas
Ninguém liga pros meus

Baixa o farol, desliga o rádio
Abaixa esse vidro, liga a luz interna
Dinheiro na mão, aproveita o farol
E vê se tira essa mão da minha perna
Missão impossível, cara horrível
Se bate um vento, ela fica eterna
Batiza meu drink no inferno com sangue
Gotas de água benta e leite materno
Dono da verdade ou funcionário dela?
Meu sono da tarde, fuso horário dela?
Porque Cronos não tem tempo, ao contrário dela
Esses corno de exemplo, otário vai pra tela
Nem vale a pena, não gera lucro
Não faz moeda, não paga boleto
Saio de cena, cata o trabuco
Atraio moeda que nem Magneto
Fode comigo, foge comigo
Se foder comigo, se fode comigo
Ó quanto rei pra pouca rainha
Bem na barriga, debaixo do umbigo
Quem ouve é amigo
No ventre da namorada, briga no abrigo
Traz suas mentiras, suas fantasias
Que tu veste e tira, some e continua
Ouço o que eu digo, entra e mora
Dentro do inimigo faz sua morada
Mistura joio e trigo, se sacia
Tá na mira, atira, a saga continua

E o que são falsos amigos se ninguém é bom ou mal?
É só o carma, eu sou o carma
E o que é correr perigo na mão de falsos amigos
Se pra cada rima minha é um trauma?

E ninguém liga pros seus traumas
Ninguém liga pros seus, yeah (hum)
E ninguém liga pros seus traumas
Ninguém liga pros meus