Sou preta, mãe-solteira, nordestina
E ainda trago no lombo a dura sina de olhos atentos
Supondo o que se passa na minha vagina
Julgada, questionada desde menina
Sobre as vestes a fala a melanina
Caminho torta
Um pedaço fica em cada esquina
E me recomponho feito rabo de lagartixa
Sei o que sou, mas não entendo o desconforto que causo
Sei o que sou, mas se afronta ter sorriso nos lábios
Sou a daninha do largo
E como toda vulva a minha pulsa
Mas não sou puta
E se fosse?
Sou preta, mãe-solteira, nordestina
A vida é minha, segue a tua
Zere a culpa que a perturba
O que você acha desta tela e suas ferramentas? 🤔
Participar da pesquisaMais de 15 cursos com aulas exclusivas, materiais didáticos e exercícios por R$49,90/mês.
Tenha acesso a benefícios exclusivos no App e no Site
Chega de anúncios
Mais recursos no app do Afinador
Atendimento Prioritário
Aumente seu limite de lista
Ajude a produzir mais conteúdo