No pobre peito meu
Sarcástica dor mora
Ninguém mais do que eu chora
Ninguém ri mais do que eu
Das dúvidas no véu
Se a mágoa me devora
Meu rir no inferno estoura
Meu pranto sobre o céu
Sim quando a dor se eleva, é rígida gelada
No meu peito se ceva
Eu ergo a alma abalada
E o olhar cheio de treva
Soluço a gargalhada
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